
Assim como grandes montadoras, moinhos, tecelagens foram convertidas em produtoras de equipamentos bélicos nas duas grandes guerras mundiais, hoje a situação é similar e a orientação produtiva está voltada contra um único inimigo.
A estratégia é ECONOMIA DE RECURSOS, obtida com novo padrão de consumo, menor e totalmente RACIONAL.
Tecnologia deve estar voltada para solução de todo tipo de burocracia, conhecimento focado para auxílio e criatividade, RECONVERTENDO negócios para produzir equipamentos e insumos hospitalares, facilidades que evitam toques em superfícies e contatos humanos próximos, separação em espaços necessariamente públicos, etc.
Marketplaces serão concentradores logísticos para e-commerce de pequenos comerciantes. Clearings de compensação em transações financeiras vão ter de lançar novos produtos como vouchers eletrônicos, parcelamento das taxas de intermediação ou sua cobrança proporcional e incremental na medida do volume de vendas.
Mas nada disso será possível sem incluir elemento novo fundamental nos planos de negócio e novos modos de produção, quase um repensar do capitalismo tradicional em direção a um capitalismo solidário. A partilha, redução e distribuição de lucros a setores complementares e comunidades, aliados a um novo patamar médio bem reduzido de consumo, serão os pilares de uma nova sociedade pós COVID-19.