A estrondosa publicidade causada com a censura imposta pelo careca do Supremo e por solicitação do amigo do presidiário, encaminhou-me ao site da REVISTA CRUSOÉ.
Já ouvira falar da publicação, porém nunca tive curiosidade de visitá-la.
Agradável surpresa: a Crusoé não aceita publicidade de governos, nem de estatais e muito menos de empresas envolvidas em corrupção, sendo sustentada basicamente pelas assinaturas, o que a torna menos suscetível a sofrer pressões e tentações inconvenientes.
A assinatura da revista custa apenas 160 reais à vista, ou doze parcelas de 14,99 reais no cartão de crédito. Acredito que muitos outros brasileiros indignados com a violência perpetrada pelos dois ministros, foram levados a procurar a página do veículo censurado, e uma parte destes acabou por assinar a publicação.
Crusoé, imprensa em geral e sociedade saíram mais fortes do embate, enquanto que o STF saiu apequenado. Tiro pela culatra.
Robinson Crusoé, inspiração para o título da revista, enriqueceu no Brasil, foi escravizador e escravo antes de naufragar no Pacífico Sul.
Autor: Regis Maluf Palombo